Domingos Vidal Barbosa Lage,
irmão do brigadeiro José Vidal. Obteve comutação da pena de morte, e
foi exilado para a Ilha de S. Tiago do Cabo Verde, onde faleceu oito
meses após a sua chegada, no Convento de S. Francisco da Cidade de
Ribeira Grande.
Coronel Francisco Antônio de Oliveira Lopes, morreu no degredo, em Bié na África.
Padre Manuel Rodrigues da Costa,
proprietário da Fazenda e Capela do Registro Velho, depois de preso e
degredado para Portugal retornou ao Brasil e tomou parte ativa nos
acontecimentos do “Fico”, da Independência, foi eleito para as Cortes em
1820 e participante da Revolução Liberal de 1842.
José Aires Gomes,
Coronel de milícias, um dos subscritores da petição ao Visconde de
Barbacena para a criação da Vila, proprietário da Fazenda da Borda do
Campo, onde hospedou Tiradentes e foi local de “conventículos” da
Inconfidência, morreu no exílio no presídio de Inhambane em Moçambique.
Após a morte de Tiradentes, a vila de
Barbacena recebeu um dos seus braços, que teria sido erguido numa
“picota” no adro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em cujo adro
teria sido sepultado.
“Muito nobre e leal vila”
Barbacena, por meio de sua
Câmara, foi a primeira vila de Minas Gerais a enviar representação a D.
Pedro I, então regente, em favor do “Fico” (9 de janeiro de 1822), em 11
de fevereiro de 1822, dirigiu-se a Câmara de Barbacena ao príncipe
regente numa representação em que se propunha para ser a sede da
Monarquia portuguesa e se ofereciam os barbacenenses para descer “em
massa” ao Rio de Janeiro para tomar armas em defesa do Príncipe.
Estes atos lhe valeram o título de “muito nobre e leal vila“, conferido por decreto, de 24 de fevereiro de 1823 e Alvará de 17 de março do mesmo ano.
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